Lula no Palácio do Planalto (Foto: Ricardo Stuckert / PR
Após um período de recuperação de cirurgias que o mantiveram em Brasília desde dezembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende voltar a percorrer o Brasil em 2025. Segundo informações divulgadas pela coluna de Igor Gadelha, o chefe do Executivo já solicitou aos ministros sugestões de destinos estratégicos para a retomada de sua agenda presencial, com início previsto para fevereiro.
A iniciativa faz parte de uma estratégia do governo para fortalecer a presença do presidente nas diferentes regiões do país e reconquistar popularidade. Lula tem enfrentado uma queda em sua aprovação e busca se reconectar com a população, priorizando pautas que podem gerar maior impacto positivo, como Educação e Desenvolvimento Social.
Embora ainda não haja uma data ou local confirmados para a primeira viagem do ano, o presidente já comunicou aos ministros que deseja manter uma agenda intensa de visitas ao longo de 2025. Durante reuniões recentes, Lula destacou a importância de estar próximo aos brasileiros e atender às demandas de diferentes regiões do país.
De acordo com as informações, a escolha dos destinos será orientada por critérios estratégicos que contemplem regiões que necessitem de maior atenção do governo e projetos que tenham potencial para reforçar sua popularidade.
Recuperação e retorno
Lula permaneceu em Brasília desde dezembro, quando recebeu alta após passar por uma cirurgia para drenar um sangramento na cabeça. Por recomendação médica, ele está afastado de viagens e atividades físicas. Com o avanço em sua recuperação, o presidente já se prepara para retomar o ritmo de trabalho presencial em diferentes estados.
A decisão de intensificar as viagens é vista como uma tentativa do governo de reforçar a imagem de Lula como um presidente próximo ao povo, disposto a dialogar diretamente com as comunidades e acompanhar de perto a execução de políticas públicas.
A expectativa é que o calendário de viagens contribua para a reconquista da confiança dos brasileiros, especialmente em áreas como Educação e Desenvolvimento Regional, que serão os focos prioritários das agendas presidenciais no próximo ano.