Jovens da Rede Municipal e do CIEE participam de Escuta Antirracista na capital

Autor: Secom Maceió
Tempo de leitura: 3 min

Na manhã dessa quinta-feira (28), estudantes integrantes do Coletivo de Estudantes Negros e Aliados da Escola Municipal Padre Pinho atuaram como facilitadores na Escuta Ativa Antirracista: Pode Falar. A Gente Escuta.

A iniciativa, organizada pelo Instituto Raízes de Áfricas, teve formato de roda de conversa e abordou temas relacionados à questão racial e à valorização da consciência negra. O público-alvo foi composto por adolescentes e jovens que estão iniciando suas trajetórias profissionais por meio do programa de aprendizagem do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

Estudantes fizeram relatos de experiências pessoais. Foto: Caroline Cordeiro/ Ascom Semed

Nailton Santos, assistente social do CIEE e responsável por convidar o Instituto Raízes de Áfricas, destacou a relevância de levar esses debates aos jovens, incentivando-os a assumirem o protagonismo em suas vidas. “Essa temática é muito importante. Ela é trabalhada em novembro, mas precisamos abordá-la ao longo de todo o ano. A questão do racismo deve estar sempre em pauta”, enfatizou Nailton.

Juventude e Inclusão

Relatos de experiências pessoais compartilhados durante o evento emocionaram os participantes, reforçando o impacto de rodas de conversa como essa.

“O bom de participar desses eventos sobre cultura racial é que eles promovem a conscientização, especialmente para as pessoas que ainda desconhecem nossa história enquanto negros”, afirmou Victor Gabriel, aluno da Escola Municipal Padre Pinho. Ele também destacou que essa é uma luta coletiva: “É uma luta para todos.”

Coletivo de Estudantes Negros e Aliados na escola incentiva a ocupação de espaços. Foto: Caroline Cordeiro/ Ascom Semed

A coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, Arísia Barros, que desenvolve ações em parceria com a ex-deputada Jó Pereira e a Prefeitura de Maceió, ressaltou a importância de incluir as novas gerações nas discussões sobre questões raciais. “O que estamos fazendo na Escola Padre Pinho, com a criação do coletivo de estudantes negros e aliados, é trazer a juventude para o debate e incentivá-la a ocupar espaços. Trabalhamos a representatividade, envolvendo os jovens em dinâmicas que promovem a troca de conhecimento”, explicou.

“Ser antirracista significa ser democrático, ser tolerante e promover uma convivência saudável. Esse é o propósito da nossa escola e da Rede Municipal”, afirmou Roseli Cota, diretora da Escola Padre Pinho. Ela concluiu destacando a importância de utilizar as vivências como prática pedagógica, integrando-as ao aprendizado cotidiano.

No auditório lotado, público era formado por adolescentes e jovens. Foto: Caroline Cordeiro/ Ascom Semed

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