A comunidade da Escola Municipal Padre Pinho, situada no bairro da Cruz das Almas, recebeu, nessa terça-feira (19), a visita do Instituto Raízes de África e da Instituição Kasa de Maat. Em pauta, palestras e atividades para despertar a importância da luta antirracista entre professores e estudantes da unidade.
“Precisamos ressignificar toda a luta antirracista. É muito importante conversar com crianças, com estudantes porque, além de assimilar a informação elas replicam. Temos este projeto antirracista para reeducar os nossos pequenos. Estar aqui na Padre Pinho com o pessoal da ONG foi espetacular. A comunidade escolar respondeu muito bem”, disse Arísia Barros, ativista negra e presidente do Instituto Raízes de África.
Os estudantes participaram das atividades que envolveram discussões sobre luta anrirracista e reconhecimento da raça. Roseli Patriota, diretora da escola, destacou a relevância da atividade. “Precisamos fortalecer esta questão. Nossos meninos e meninas precisam entender para se defender, se reconhecer e se orgulhar da sua raça”, disse.
Mut Rosa, da Instituição Kasa de Maat, que também participou da atividade, contou que se interessou pelo Projeto Pode falar, a gente escuta, desenvolvido pelo Raízes de África. “Estas discussões são muito importante porque nosso futuro destes jovens e crianças. Nosso trabalho é o resgate de uma África que não sai nos jornais. Então, estar aqui com estes estudantes é muito importante. Temos que estar nas comunidades e escolas que estes jovens e crianças estão. Temos que fortalecer esta luta antirracista. Nosso trabalho é dizer: a África é a origem de toda a humanidade”, disse. A Kasa Maat é sedidada no Rio de Janeiro, mas tem representantes nos Estados Unidos e em Cabo Verde.