A Pesquisa de Intenção de Compras para o Dia das Crianças realizada pelo Instituto Fecomércio AL indica que 78,9% dos consumidores de Maceió irão presentear no próximo dia 12 de outubro e, mantendo a tradição, os brinquedos lideram a lista de compras com 56,4% da preferência dos consumidores. Mas o dia não será apenas destinado a presentes: 61,8% dos entrevistados pretendem comemorar com a criançada. Somadas as intenções, a data deve movimentar mais de R$ 55 milhões nos setores de Comércio e de Serviços de Maceió.

Esta é a primeira pesquisa de intenção de compras em data comemorativa realizada após a reabertura do Instituto Fecomércio AL, ocorrida em maio deste ano. Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Adeildo Sotero, a realização deste tipo de pesquisa auxilia as empresas em suas decisões. “Mesmo com a proximidade da data, os dados podem contribuir para orientar decisões rápidas, pois demonstram o que os consumidores estão realmente buscando. Isso permite possíveis ajustes de estratégias, aumentando as oportunidades de venda”, afirma.

Cosméticos ganham dos livros e dos eletrônicos

Como em anos anteriores, os brinquedos têm a preferência com mais da metade das intenções (56,4%), mas há quem escolha peças de vestuário (26,3%), calçados (7,3%), acessórios de beleza e cosméticos (4,5%), celulares, smartphones e eletrônicos (2,4%) e livros (2,4%). Já presentear com dinheiro aparece como opção para 0,38% dos entrevistados.

Sobre a quantidade de presentes, a pesquisa sinaliza que 30% dos consumidores comprarão apenas um mimo, percentual quase igual ao de pessoas que comprarão dois itens (30,2%). Outros irão comprar um pouco mais, como três (16,5%), quatro (9,3%, cinco (4%) ou mais de cinco (9,6%) produtos infantis. Os presentes serão destinados a filhos (36,4%), sobrinhos (24%), netos (18,4%), afilhados (131%), irmãos (4%) e primos (1,8%). Um percentual que apareceu este ano, embora singelo, tem um grande peso: 2% irão destinar as compras para doações ou ações de caridade.

Presentes e celebrações em diferentes faixas de valores

De acordo com o levantamento do Instituto Fecomércio AL, o tíquete médio para a compra dos presentes (78,9%) será de R$ 198,38, correspondendo à circulação de pouco mais de R$ 38 milhões, enquanto o tíquete médio para as comemorações (61,8%) ficará em R$ 112,84, girando mais de R$ 17 milhões, totalizando os R$ 55 milhões estimados para a data.

Em relação aos valores gastos com presentes, 7,69% devem gastar R$ 50; 16,11% estimam desembolsar entre R$ 51,00 a R$100,00; 12,26% investirão entre R$ 101,00 e R$ 150,00; 17,55% vão comprar na faixa entre R$ 151,00 e R$ 200,00; e 12,98% pagarão entre R$ 201,00 e R$ 250,00. A maior faixa de preço observada pela pesquisa foi ‘acima de R$400’ (16,83%). O cartão de crédito será o meio mais utilizado na aquisição dos produtos: 28,99% dividirão em parcelas, 21,01% usarão na modalidade débito e, 9,66%, no rotativo. Pix (24,37%) e dinheiro (15,97%) serão as outras formas de pagamento.

Quanto às comemorações, 16% vão aproveitar clubes e praias, mesmo percentual que daqueles que irão levar os filhos para curtir as programações dos shoppings (16%), seja com cinemas, parques ou lojas de jogos. Outras opções são parques e praças (7,7%), restaurantes (5,8%) e circos e shows infantis (2,1%), para quem desejar levar a criançada para passear. Mas há também escolhas mais intimistas, como em casa (33,6%) ou na casa de parentes e amigos (18,5%). Em termos de investimentos nestas comemorações, 24,5% investirão R$ 50; 23,5% devem gastar entre R$ 51,00 a R$100,00; 13,8% estimam desembolsar entre R$ 101,00 e R$ 150,00; 14,8% vão desembolsar R$ 151,00 e R$ 200,00; dentre outras faixas.

Locais preferidos para as compras

O Centro de Maceió, que nas últimas pesquisas liderava como local de compras, ficou com o segundo lugar este ano, com 32,5% das escolhas, ficando os shoppings com a preferência da maioria (45,4%). O e-commerce (compras on-line) seguiu ocupando a terceira posição, mas se em 2022 chegou a 23,66%, neste ano de 2024 caiu para 14,22%. Supermercados (1%) e feiras e comércio informal (0,6%) também aparecem como opções.

Segundo a pesquisa, os maiores atrativos para definir a compra do presente serão promoções (24,6%), qualidade dos produtos (23,9%) e preços baixos (22,37%). Os entrevistados também apontaram diferenciais como atendimento (7,28%), praticidade (5,26%), conforto (4,72%), vitrine (4,18%), proximidade (3,91%) e costume (3,64%).

Motivos para não presentear

Entre os 21% que não comprarão presentes, 52,83% disseram não ter a quem presentear, 19,81% afirmaram não ter o hábito de presentear na data e 12,26% encontram-se endividados. Celebrar a data de outra forma (5,66%), a cautela (5,66%) e o desemprego (3,77%) foram outros fatores alegados.

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