Operação captura 3 Liristas

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Publiquei aqui, em 26 de dezembro, que Renan Calheiros havia montado uma megaoperação para recapturar ex-aliados, capturar novatos na política e lideranças de outros grupos. Foi meu penúltimo texto para o gozo saudável das férias (bom d+).

Bem… 26 dias depois, eis que o líder do MDB, que trava sua última e também mais emblemática batalha pela sobrevivência política, promoveu um ato político para anunciar os primeiros alvos, que estão deixando o Progressistas, do deputado federal Arthur Lira, por livre e espontânea necessidade. Manter o comando da Associação dos Municípios é só um detalhe no jogo de Renan.

Marcelo Beltrão, prefeito reeleito de Coruripe, é um ex-aliado que está de volta ao quartel geral do MDB. Com ele, virão Felipe Jatobá, reeleito em Jequiá da Praia e descendente de aliados históricos de Renan, e o prefeito eleito de Feliz Deserto, Jorge Nunes. O trio pensa e age (politicamente falando) em bloco e com o mesmo propósito.

Com as três capturas nesta primeira fase da Operação Calheiros, o MDB chega a 68 prefeitos, mas os “mandados de busca” já foram expedidos e novos nomes serão anunciados em breve, em outro ato político.

Perguntei a Renan se Renan Filho será o nome do partido em 2026: “Está muito cedo e você sabe que a política é dinâmica”. Saiu pela esquerda, ao seu estilo. Minutos antes, no mesmo ambiente, o governador Paulo Dantas havia afirmado que a prioridade é reeleger Renan no Senado. Ou seja: duvido que você consiga alcançar esse jogo.

IMPORTANTE:

Se Renan estiver no comando absoluto da Operação, tudo muda. Resta saber como está a negociação com o russo Renan Filho. Poucos alcançam, menos ainda concordam, mas alguns sabem do que estou falando. A narrativa de Renan Filho está pronta. A decisão ainda não. Essa é a questão.

Escrevo pouco e erro menos ainda. Você sabe.

Fonte – Blog do Wadson Regis

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