Nessa segunda-feira (11), foi anunciado que a partir de fevereiro do próximo ano será possível utilizar o Pix por aproximação. O comunicado foi feito durante uma live do Banco Central, que comemorou os quatro anos desse método de pagamento.
O método – que já ocorre com os cartões de débito e crédito – poderá ser realizado por meio de carteiras digitais, como Apple Pay, Google Pay, ou até pelo aplicativo do próprio banco do cliente.
Para efetuar o pagamento, basta aproximar o celular da maquininha do vendedor, segundo Renato Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro do BC.
O diretor também mencionou que o Banco Central está avaliando a possibilidade de permitir o uso do Pix mesmo quando o usuário não estiver conectado à internet.
“Isso é útil, por exemplo, quando o cara tá no metrô, debaixo da terra, sem internet. É útil que ele possa fazer um pagamento por aproximação estando offline, ou no ônibus, em lugares em que a cobertura de telecomunicações não é tão boa. Ano que vem acho que isso vai avançar bastante”, disse.
Ele ainda destaca que a partir de junho do próximo ano, o Pix Automático facilitará as cobranças mensais de empresas. “É a conta de luz, a conta de água, o condomínio, a escola, a academia, a ideia, essencialmente, é que o usuário, dê uma autorização prévia, no aplicativo, da sua instituição financeira. Eles não precisam autorizar pagamento por pagamento, e esse valor pode ser fixo ou variável, dentro de certos limites que os usuários vão dizer. Se tiver nesses parâmetros, o pagamento vai ser feito automaticamente. Se não estiver, o usuário vai receber uma notificação e vai dar uma olhada na conta de luz. E pode autorizar, se estiver um valor extraordinário”.
Quanto à segurança, desde o dia 1º de novembro, o sistema de pagamento passou a contar com regras mais rigorosas para prevenir fraudes. Por exemplo, se o dispositivo do cliente não estiver registrado na instituição financeira, cada transferência ficará limitada a R$ 200, com um limite diário de R$ 1 mil.
De acordo com o Banco Central, em média, são realizadas 180 milhões de transações via Pix por dia, sendo metade delas entre pessoas físicas e 40% destinadas a empresas. Atualmente, 154 milhões de pessoas físicas têm chaves cadastradas no Pix, enquanto o Brasil possui 160 milhões de adultos.